sexta-feira, 11 de maio de 2012

Touch


Gostei tanto deste episódio de Touch.
Acho que a série está a melhorar a cada episódio. E é delicioso ver a maneira como uma criança com autismo consegue comunicar com o pai. O autismo intriga-me e gostava de saber mais, estar mais informada, de compreender. Esta série desperta-me ainda mais para isso.
E claro, também a parte de todos os caminhos estarem inter-ligados e de cada ação, decisão, momento que, muitas vezes, nem nos apercebemos poder mudar tudo é fantástico de se ver. 
Ai Universo que és tão complicado e tão bonito.


E agora vou espreitar o episódio desta semana a ver se supera este.

Verão, és tu?

E de repente é verão!
E eu a pedir galochas... Tempo maluco este!
Mas pronto, não reclamo nadinha, gosto muito, muito assim.
De andar com a janela do carro toda a aberta, almoçar ao ar livre e as noites estarem tropicais.
Inverno e chuva torrencial em Maio, não voltas mais, pois não?

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lição nº2 da semana

... há musicas que mesmo já não se ouvindo à muito tempo é como se as tivéssemos ouvido ontem. Há músicas que são de momentos e, por isso, só faz sentido ouvi-las, novamente, contigo, no carro e cantá-las bem alto.

E há músicas que são, realmente, escritas para nós.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Sabe sempre bem...

... sair de casa por uns dias.
Nem que não seja para muito longe.
Nem que se traga mais livros e apontamentos na mala do que roupa.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Está-me cá a parecer...

Que amanhã, me davam jeito umas assim...


Organização da barraca

Adoro organizar-me.
Às vezes demoro muito tempo até começar o processo da organização. Seja arrumar o quarto, seja começar uma listinha de afazeres, seja imprimir documentos que vão ser precisos, seja arrumar em capas os documentos que já imprimi à 3 dias.
Normalmente passo mais tempo na parte do organizar do que propriamente fazer alguma das coisas que acabei de organizar que ia fazer. É chato, e cómico também. Mas eu gosto. Mesmo.
Acabei agora de me organizar. Listinha feita com tudo o que está por fazer. Agenda organizada conforme os prazos de entregas de trabalhos e afins. As coisas mais recentes estão impressas e guardadas no devido lugar, à espera que de serem consumidas e estudadas para a querida época de exames que está aí à porta.
Pois bem, como disse, acabei de fazer a minha organização. É segunda-feira, dia perfeito para ter uma ideia do panorama da semana. Acabei de fazer a listinha. E? E? Por acaso comecei a trabalhar em algum dos itens da dita bela lista? Não. É o costume. Fazer a lista não me custa nada, até agradeço. Agora é começar. Porque confesso, há outra parte da dinâmica das listas que adoro. Fazer riscos valentes nas coisas que já estão. E quando começo a ver só linhas horizontais, ainda mais. Yey! Dever cumprido.
Assim, não me vou chicotear de ter vindo para aqui aparvalhar em vez de começar, por exemplo, um dos 3 relatórios que tenho para fazer. Soube bem. E agora vou, de certeza, pelo menos arrumar com um. E olhar para a listinha com cara de pingu.

Lição nº1 da semana (e ainda é só segunda-feira)

Nunca perder a esperança.
Mesmo que à 10 horas atrás se tivesse a cara toda em lágrimas, a garganta seca e com vontade de berrar bem alto.
Tudo se resolve.
Tudo.
E assim continuamos. Na Lândia. Qualquer uma delas.
:)

domingo, 6 de maio de 2012

Adorei!



Até já estou mais animadinha :)

(des)Liberdade

Penso mesmo muitas vezes nisto. Alias, há quem diga que o meu problema é mesmo pensar de mais. Mas sempre que penso na liberdade, no seu significado, na aplicação individual da liberdade, do livre-arbítrio, vem-me sempre à memória a questão levantada à uns bons anos atrás pela minha professora de Filosofia "Somos nós realmente livres?". Na altura discutimos muito e remetemos sempre aos tempos passado, escravidão, anulação dos direitos da mulher, e concluímos que esses sim é que não eram livres. Talvez nessa altura, tenha engolido essa e ido para casa descansadinha. Ora bem, cada vez mais acredito que não somos é nada livres. E o "nada livres" que falo é ao nível das ações individuais, não em questões de massa, como por exemplo a liberdade de expressão, a emancipação da mulher, etc. Ando farta, fartinha, de deixar de dizer ou fazer certas coisas por ter sempre presente na minha cabeça "os outros". E o que mais me irrita é que, em certas situações, esses outros não são ninguém de significado muito especial, ou nada especial, são simplesmente "os outros". Os outros que podem ser a sociedade toda, alguns colegas de cursos, conhecidos da rua onde se mora, os condutores do carro ao lado. Se ainda fossem amigos chegados, família, e mesmo esses? Eu não pedi para nascer. Mas, já que vim cá parar, adorava puder aproveitar o tempo que cá estou, que não sei se são mais 50 anos ou 10 minutos, da maneira que eu (e só eu) me apetece. E "os outros"? Os outros que se lixassem! E que eu me estivesse pouco marimbando para eles! E sei, sei e compreendo até, que a sociedade tem de ter normas, regras, senão seriamos todos animais a viver na selva. Mas às vezes apetecia-me mesmo estar na LionKingLândia. Somos tão tão tão condicionados em todas as ações que tomamos que às vezes pergunto-me o que sobra realmente de nós? O que é realmente cada um de nós? E até que ponto é que queremos mesmo ser realmente nós, ou se é muito mais fácil ser aquilo que "os outros" esperam que sejamos. É triste. É triste pensar os minutinhos que já desperdiçamos. E digo minutinhos para não dizer horas, ou tudo somado, anos talvez, para não me pôr ainda mais farta disto da (des)liberdade.
Gosto realmente de estar cá, na minha própria NonLionKingLândia, mas às vezes custa. Custa muito. Se soubessemos todos que daqui a 30 minutos se acabava esta Lândia eu iria gostar de ver. Na minha modesta opinião, iriam ser os únicos 30 minutos em que iríamos ser, realmente, só e só cada um de nós.