sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Hoje descobri que os teclados dos pc's destas gentes estão em espanhol. Então encontramos pérolas como "Entrar" em substituição do "Enter". Mas a melhor para mim foi descobrir que o "Shift" é nada mais, nada menos, do que "Maiúsc", portanto, para fazer maiúsculas, está claro. Eu queria ter tirado uma foto para vos mostrar, mas como compreendem, o choque era tal que já não consegui mais. Aliás, nem me admiro que não receba comentários a este post. Eu percebo, eu própria já não sei mais o que dizer.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Emails, emails, emails

Às vezes sinto-me uma máquina de fazer emails. Tipo uma máquina de fazer pipocas. Está tudo muito sossegado e de um momento para o outro começam a saltar pipocas por todo lado. Passa-se o mesmo na minha caixa de emails. Há horas do dia em que vomito emails por todo o lado. E dado que tenho de alternar entre escrever em português, espanhol e inglês, há alturas em que o meu cérebro da um pequenino nó. Mas vai tudo valer a pena. Tem de valer. Please.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Música das limpezas

 



Es verdad #4


Acho que vou arranjar um destes para por aqui na sala desta casinha a ver se a (in)directa é compreendida. Não custa tentar.
Ai que só me apetecia que já fosse Natal.
Ou não. Não sei. Estou cansada. Muito cansada.
Mas ao mesmo tempo, cheia de vontade de começar a trabalhar a sério.
Pessoa estranha, eu sei.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Sadness

Desceu de repente uma tristeza em mim. Acho que não a sei explicar muito bem. Não é nada de novo. Nada que me tenham feito directamente. Mas estou nervosamente triste. Acho que há alturas em que nos sentimos sós no meio deste mundo. E é assim que me sinto. Estupidez, eu sei. Eu podia tentar explicar, podia tentar fazer os outros perceber, mas não o quero, para já, para já quero estar no meu cantinho e saber que não se vai prolongar muito tempo. Podia vir a argumentação de há quem esteja muito pior que nós, mas essa nunca me consolou. E, por isso, acho que hoje vou adormecer assim.
Não me apetece divagar sobre aquilo que aconteceu hoje em Portugal. Da estupidez de violência que não leva a lado nenhum. E depois perguntam-me porque não gosto da mentalidade portuguesa.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Volver

Estou de volta a terra de nuestros hermanos.
Um fim de semana curto, mas muito bom.
Segue-se um mês de muito trabalho e passeios também, pois esta cidade vai continuar a sorrir para mim.
Preciso também que neste mês questões chatas e burocráticas se resolvam para eu saber como vai ser o próximo ano. É que já só falta mesmo isso. Questões chatas. E burocráticas.
Já tenho saudades tuas.
Acho que já estou melhor nisto de despedidas e reencontros. Este bambi está a ficar mais fortezinho. 
No entanto, o meu coração hoje está mais pequenino. Mas vejo coisas grandes para ti. Vejo-te a concretizar tudo o que mereces. Vejo-te a crescer de dia para dia. E só de pensar nisso aí está o meu coração enorme outra vez. Estou a fazer de tudo, para que tudo dê certo, como desejamos.
Estou a fazer de tudo para estar contigo.
E, por cá, vou-me empenhar e trabalhar muito. Aproveitar o melhor disto, claro. Mas trabalhar também aqui. Absorver todos os conhecimentos possíveis. Para ser mais e melhor.
Não é a passagem de ano, eu sei. Mas dado que é o meu último mês aqui (depois do Natal são só exames), vou dar o meu melhor. E deixar a preguiça de lado.
Gostava de comer um iogurte daqueles que havia dantes da danone e que na tampa dissesse "Vais conseguir.". É que eu já faço muita força. Mas assim era só mais um incentivo.

domingo, 11 de novembro de 2012

So real


Depois de...

Depois de um tempo só nosso. Depois de 4 horas só mesmo nossas. Depois das brincadeiras. Depois de jogos de palavras. Depois de voltarmos a pensar e dizer as mesmas coisas, ao mesmo tempo. Depois de um óptimo jantar. Depois de uma viagem de carro, pequenina, que ainda tornamos maior. Depois de tudo isso, acho que, pelo menos hoje, já não tenho muito mais palavras minhas. Por isso, roubei estas. Mas bem que podiam ter sido escritas por mim.

The closer I get to you
The more you make me see
By giving me all you've got (tell me more)
Your love has captured me
Over and over again
I tried to tell myself that we
Could never be more than friends
But all the while, inside , I knew it was real
The way you make me feel


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Amanhã...

... vou apanhar um autocarro com asas e vou a casa.
E, por isso, ando a fazer a malita pequenita a cantarolar e a mostrar os dentes todos.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

As vossas energias positivas já estão a desencadear respostas. E eu estou a tentar e a esforçar-me muito. Acho que já só falta um bocadinho. Então, podem pedir mais um bocadinho, com mais um bocadinho de força?
Ai, que isto custa. Mas eu acredito que vá lá. 
Never give up.

Pronto, é isto. A minha solução para os problemas de dividir casa e creepy persons. Não percam os próximos episódios. 

Teorias #3

Quem inventou o conceito de partilhar casa (dividir casa com outros estudantes, pessoas, jovens, que se conhecem na altura em que começam a partilhar casa), nunca deve ter partilhado nenhuma. É que se tivesse, aposto que tinha deixado um livro de instruções para os seguintes...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amar ao longe


Eu fui uma das pessoas, como muitas outras, que já disse "relacionamentos à distância não é para mim". No entanto, quando o disse não estava num relacionamento. A verdade é que acho que dizer isso é força do hábito e de não pensarmos para além daquilo que a nossa cabecinha já está habituada a pensar ou a ouvir de outras cabecinhas.
Não é fácil que não é, estar assim. E não é fácil quando é dum momento para o outro que ficamos sem a nossa pessoa, a qual tinhamos quase todos os dias, para só a ver de determinado em determinado tempo. E esse choque tão grande de pensarmos que vamos ficar "sós" pode ser provavelmente o que nos leva, em primeira mão, a dizer "relacionamentos à distância não é para mim". Quando pensei em vir para aqui nunca me passou sequer pela cabeça acabar a minha relação, só porque vinha para aqui. E, ainda hoje, penso como é estúpido sequer pensar-se nisso. Respeitando todas as opiniões, eu só me pergunto, e acabar porquê? Se a relação vai bem, acabar porquê? Eu não ia sofrer menos por estar sozinha. A meu ver ia sofrer ainda mais, porque no meu caso não queria estar sozinha. Não é por ter mudado de país que mudei de coração, que mudei o sentimento. E sim, podem dizer que uma relação não se faz ao longe e blá blá. Mas a questão é que também podemos estar 24h junto a uma pessoa e não ter relação nenhuma. No meu caso, as coisas foram conversadas e de inicio tinha medo de me encher a mim própria de culpas e culpas (eu que sou um bocadinho overthinking) se as coisas começassem a não correr assim tão bem. Felizmente têm corrido. E volto a dizer, é difícil  muito difícil. Mas a solução não é acabar. O que iriamos ganhar com isso? Nada. Não há outro sítio no mundo, em termos de estado civil se me faço entender, onde quereria estar. Estou bem assim. Mesmo ao longe. Porque o sentimento é o mesmo, se não maior.
Acredito que passar pela distância e ausência nos faz mais agradecidos, nos faz dar mais valor às pequenas coisas. Nos faz reparar a falta que nos faz só ir dar um passeio de carro. Ir ao pingo-doce. Dizer boa noite, todos os dias. Contar as novidades diárias, que por vezes parece aborrecido, torna-se, à distância, uma coisa divertida e que nos une. Faz-me sentir bem sentir a falta, porque é sinal que tenho alguém. E no meu caso, alguém que sente também a minha. E isso acaba por superar tudo. E, por isso, hoje arrependo-me de já ter dito "relacionamentos à distância não é para mim", porque não pensava no significado dessa frase quando a disse. Uma relação estável e verdadeira não têm porque acabar só porque, num momento, não há um lugar físico comum. Lugar mais importante é o do coração e onde esse está. O meu está contigo. E como tal, está em casa. Exactamente onde deve estar.

domingo, 4 de novembro de 2012

Malinhas

Ando atrás duma destas malinhas para o pc há muito tempo. Vou guardar para  o pai natal. Mas já ando a fazer a minha pesquisa. Gosto muito das da Parfois. Mas também hei-de por um olhinho nas da Misako. Das da Parfois fiquei com estas para a memória.

Esta também há em azul escuro e é deliciosa. Mas a castanha é, provavelmente, uma melhor aposta, por ser mais neutra.

 Esta eles têm sempre na coleção e o interior parece-me muito prático. E acho que conseguia usar a cor, ainda que não fosse logo, logo a minha primeira escolha.



Esta azulinha é um amor. Mas nem sequer serve para o meu pc. É pequena demais para o meu troglodita com teclas. Mas olhar não custa né? E há que mostrar a beleza do mundo. Podias só ser um bocadinho maior que eras mais bonita. Snif.




Esta nem sequer é uma mala para portátil, mas pronto. Carreguei nela sem querer. Não fui eu, foi o rato do pc. 


Se houver por aí alguém que tenha desta género de malas e que use e abuse delas no dia a dia, help! Conselhos, coisas que tenho de reparar antes de comprar? Obrigadosssssssssss!

sábado, 3 de novembro de 2012

Adeus Verão

Tardou, mas acho que o Verão aqui acabou de vez. Já se sente o friozinho. Já sabe bem um lenço quentinho junto ao pescoço. Botas quentinhas. Um casaco para aconchegar. E, por isso, também quando vejo pendurados no armário calçõezinhos de ganga e topzinhos, já me faz um bocadinho de comichão. Assim, nesta casinha, pela primeira vez, vou fazer troca de roupas, e por mais à mão as roupinhas mais quentinhas. Olá Outono!